não é da noite pro dia que se desmascara a subcultura assediadora que assola o mercado restaurador no brasil.
é natural que as pessoas tenham medo de se expor. e o mercado colapsado, se por um lado enfraquece o mar de escrotidão, por outro faz com que se tenha ainda menos vagas de emprego. a corda sempre arrebenta do lado mais fraco.
mas um primeiro passo foi dado e outras pessoas se mexeram. é questão de tempo para que tiozões assediadores caiam do cavalo. e queda promete ser dura.
até porque o que importa mesmo não são eles, mas sim elas, as assediadas.
há gente competente e de boa fé disposta a dar tanto auxílio jurídico quanto a ajudar num possível reposicionamento empregatício.
meu balcão virtual sempre estará à disposição para esse tipo de depoimento (inclusive anônimo como os 2 postados), mas entendo se a vítima não se sentir à vontade pra falar com um homem hétero branco etc. se for esse o caso, trago a boa notícia de que existe um endereço eletrônico com um time composto só por mulheres da área pra atender denúncias de todo tipo de assédio. a conta está no instagram e atende por @eudissenaochefe.
não busco engajamento, o que quero é uma correção histórica descolonizadora. não se trata de ingenuidade, mas sim de senso de justiça.
e, meninas, não falarei que sei como é difícil vir à tona, porque só vocês sabem o real tamanho do grau de dificuldade em se mostrar. mas posso dizer que esse jogo finalmente começou a virar.
quem tem que ter medo é ele.
Guilherme says:
Parabéns jota, bela iniciativa para acabar com esses vagabundos que fazem isso. Estamos com vc!!
26 de May de 2020 — 13:39
Bernardo Souza Lima says:
dá-lhe
26 de May de 2020 — 20:28
Anny says:
Obrigada por isso JB.
26 de May de 2020 — 23:55
Gilberto says:
Bela iniciativa, só faltou tirar a parte do branco, hetero e etc…. sonho com o dia que estes preconceitos acabem, um texto deste não caberia o preconceito. Mas entendo o erro, a intenção no fim é boa, dá-lhe.
27 de May de 2020 — 00:31
Isabella says:
<3
27 de May de 2020 — 09:53