sou semianalfabeto digital, quem montou o design desse blog foi um amigo muito querido e paciente. talentoso que é, o fez exatamente do jeito que pedi. nessa semana ele incorporou um aplicativo que faz com que eu veja facilmente as estatísticas de audiência e me explicou com bastante calma os detalhes da simples operação. estúpido e previsível que sou, claro que não consegui fazê-lo. minha mídia preferida é o livro físico mesmo. curioso que quem me abriu as portas pra começar a escrevê-los foi meu antigo blog.
mas, falando nisso, ontem tive boa reunião com o valente editor santista que publicou edifício tristeza e a mão que balança o copo. achamos bastante razoável que lancemos ainda nesse ano meu projeto de livro de receitas e que os escritos desse ano nesse sítio sejam revisados e transformados em livro pra 2021. acho um bom plano. não deve ser sucesso comercial, mas o que mais importa pra mim é fazer o que gosto.
também falamos um pouco sobre a amazon, que hoje é minha maior cliente e de boa parte dos escritores. a relação leonina com as editoras é muito parecida com a situação imposta pela cultura e saraiva que resultou na falência de muita gente honesta e pequena.
se primeiro trocaram os livreiros por tijolos, agora gente escrota usa a tecnologia pra tentar matar a literatura.
mas não conseguirão.
porque começa a pipocar em tudo quanto é canto interessantes livrarias de rua e prevejo que em 2020 o livro será o novo vinil. o que é bom, independente da provável moda. quanto mais leitoras e leitores, melhor.
mora num lugar que não tem acesso a esse tipo de comércio e quer comprar ajudando um mercado que realmente pensa em ti? simples. compre pelo site das próprias editoras ou nas tais livrarias pequenas. em algumas delas dá até pra ligar e realizar sua própria encomenda. quando foi que esqueceram que o aparelho telefônico também permite esse tipo de operação mais simples e de melhor gosto que a famigerada selfie?
nesses tempos tão sombrios, o livro é das maiores resistências que uma civilização pode ter.
menos armas, mais livros.
Paulo says:
Até que tento me acostumar com livro digital. Mas nada como cheiro de livro novo!
5 de February de 2020 — 14:33
Guilherme Cantieri Bordonal says:
Sem dúvida, sentar, se acomodar, ler um livro, tomando café é um momento de prazer.
5 de February de 2020 — 16:37
Iuri Yudi Furukita Baptista says:
Não relacionado ao blogue: fiquei surpreso! Nunca o tomei por covarde? Achava que gostava de um confrontinho. Você sempre confronta… Enfim, se vai pegar a bola e acabar com a pelada sempre que leva gol, nem desce pro campinho. O jeito será acompanhá-lo por aqui. Até amanhã. 😉
6 de February de 2020 — 08:14
jb says:
“confrontinhp”? “covarde”? HAJA! realmente não tenho tempo pra esse tipo de comportamento. aprenda a se portar na minha casa ou levará block aquitambém.
6 de February de 2020 — 08:53
RUBENS CORREIA says:
Costumo frequentar livrarias de rua e sebos, recentemente em Fortaleza abriu uma enorme livraria de rua, até fora do eixo das mais populares do Centro, gostei bastante pela ousadia do proprietário, temos que incentivar o hábito da leitura do livro físico, eu como professor incentivo meus alunos a lerem, principalmente na escola pública que sofre com bibliotecas desatualizadas, faço minha parte e sempre levo textos extras para as crianças lerem, uma pessoa sem leitura pra no tempo.
Parabéns pelo blog supimpa JB.
6 de February de 2020 — 10:24